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O Castelo de Alcoutim tem origem no reinado de D. Dinis, no século XIV, tendo sido construido para defender a fronteira e controlar o comércio no rio Guadiana. A sua função militar manteve-se até 1878.
Este edifício militar tornou-se um ponto estratégico na defesa da fronteira com Castela, sendo aqui celebrado, a 31 de março de 1371, o Tratado de Paz de Alcoutim, entre D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.

O Castelo situa-se na Vila de Alcoutim, que foi reconquistada aos muçulmanos por volta de 1240, durante o reinado de D. Sancho II. No entanto, foi D. Dinis que mandou repovoar a vila e lhe concedeu carta de foral a 9 de janeiro de 1304.

No século XVI foi aberta a porta ogival do lado do rio e construídos diversos edifícios adoçados à muralha Norte. Na segunda metade do século XVII e século XVIII, os engenheiros militares construíram neste castelo uma plataforma para albergar uma bateria para sete canhões apontados para a povoação de Sanlúcar de Guadiana (Guerras da Restauração). Teve ainda um papel ativo nas lutas liberais do século XIX.

Créditos das fotos: Município de Alcoutim

A partir de 1878, o recinto amuralhado funcionou, durante décadas, como açougue, palavra de origem árabe para designar mercado de carnes.
No ano de 1960, o monumento foi alvo de intervenção de consolidação e restauro por parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
A partir de 1992, a Câmara Municipal procedeu a um projeto de revitalização do castelo, o que resultou na sua classificação como Imóvel de Interesse Público por Decreto de 30 de Novembro de 1993, e nas primeiras sondagens arqueológicas no interior do recinto, com a construção do Núcleo Museológico de Arqueologia. Alberga também a exposição de tabuleiros de jogos islâmicos "Jogos Intemporais".

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Cidade / Código-postal
Alcoutim

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